segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hipertensão arterial na infância

 
Sabe-se, hoje em dia, que a hipertensão arterial e a obesidade são problemas de saúde pública em todo o mundo. Contudo, o tratamento efetivo da doença reduz consideravelmente o risco de suas complicações, como o infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (primeira e terceira causas de óbito nos Estados Unidos).
     Entretanto, é recente a preocupação dos pediatras a respeito da hipertensão arterial. A publicação de normas para a sua avaliação na infânica, assim como a incorporação dessa medida como parte do exame físico da criança, permitem a detecção, além da hipertensão arterial secundária assintomática previamente não detectada, das elevações discretas da pressão arterial.
     Atualmente, é conhecido o fato de que a hipertensão arterial detectada em algumas crianças pode ser secundária às doenças renais e, em outros casos, representar o início precoce da hipertensão arterial na vida adulta.
     Em adultos, a definição de hipertensão arterial é epidemiológica, ou seja, é considerada acima do normal quando está além de um nível com o qual existe associação com AVC, doença coronariana ou doença renal. Porém, o método não é o mesmo para crianças e adolescentes, afinal não existem estudos determinando quais seriam os níveis pressóricos associados com doenças futuras.
     Recomenda-se que toda criança acima de 3 anos de idade tenha sua pressão arterial averiguada durante o acompanhamento pediátrico. Porém, antes mesmo dessa idade é possível e necessária sua medida rotineira, afinal é a única maneira de diagnosticar, antes que haja lesão no órgão-alvo, doenças graves, como a doença renovascular.

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